coringa

terça-feira, 27 de julho de 2010

A cerejeira em tempo de flores.

     A sintona fina de belas curvas, fazem sinfonia ao passar com sua sensibilidade doce ao ar. Que redondezas a tanta beleza, os pássaros cantam seu perfume como afinados de costume, esperam de uma donzela um lenço que se possa entregar. São choros de um rosto a lhe procurar.



     Nas histórias que contamos seu sorriso valia mais que mil poemas, contados com desejo de melhorar os exemplares. Sua anatomia deixa claro ao luar de um sertão, violeiro apaixonado dá nisso, prefere falar do coração. Mais uma vez me apaixonei por vocÊ, esta já é a décima vez, com fantasias de passeios, poemas e calor por dentro, por onde você anda? Então não sei  faz frio, tem sexo ou é vazio, dá correnteza ao rio ou de uma luz. 


      Depois que voltei de porto alegre, percebi que ela se parecia mais com vocÊ, com amplos parques, energia de saúde, as melhores gastronomias e arquiteturas a deslumbrar. Simples como um jeito de dizer que já volto e nunca mais voltar. Mais enigmático que um prazer sem receber, sabe oque é? O que nos leva sempre a crer, somos constantementes apaixonados por viver.
     Mudamos para o mesmo lugar, você aqui eu lá, perto ou longe o que nos faz encontrar são até mesmo os desencontros. Como solúvel álcool sobre o roçar dos lábios, feitos de malte, arroz, amido e fermentado. Ao ponto forte, em temperaturas altas nos deleitamos sobre um lençol amassado, de essÊncia Clara alfazema.
    Combinamos em muitas coisas, oque mais nos parece é o ingresso ou convite de chegada, mesas que repartem o pão. Estende a mão trazendo a chuva e o som do trovão. Escutamos musicas variadas com danças enfeitadas sob leves gargalhadas.
Cidadão Quem - Dia especial
http://letras.terra.com.br/cidadao-quem/45265/
http://www.youtube.com/watch?v=wjlJjnlOK8I