Galope à Beira Mar
Com versos de onze sílabas, portanto mais longos do que os de martelo agalopado, são os de galope à beira mar, como estes da autoria de Joaquim Filho:
Falei do sopapo das águas barrentas
de uma cigana de corpo bem feito
da Lua, bonita brilhando no leito
da escuridão das nuvens cinzentas
do eco do grande furor das tormentas
da água da chuva que vem pra molhar
do baile das ondas, que lindo bailar
da areia branca, da cor de cambraia
da bela paisagem na beira da praia
assim é galope na beira do mar
Ao ponto de descrição cheguei a perceber o quanto é necessário a escrita. A palavra viva, o sentido de compartilhar levando como bagagem, rapida, leve, e sem paradas em detectores de metais. Sendo assim fico orgulhoso de saber que as palavras fazem por mim, pra vocês.
segunda-feira, 21 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Velha roupa colorida
Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
E o que há algum tempo era jovem novo
Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer
Nunca mais meu pai falou: "She's leaving home"
E meteu o pé na estrada, "Like a Rolling Stone..."
Nunca mais eu convidei minha menina
Para correr no meu carro...(loucura, chiclete e som)
Nunca mais você saiu a rua em grupo reunido
O dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, quero cartaz
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
Como Poe, poeta louco americano,
Eu pergunto ao passarinho: "Black bird, o que se faz?"
Haven never haven never haven
Black bird me responde
Tudo já ficou atras
Haven never haven never haven
Assum-preto me responde
O passado nunca mais
Você não sente não vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
O que há algum tempo era jovem novo,
Hoje é antigo
E precisamos todos rejuvenescer (bis)
E precisamos rejuvenescer
Belchior
Brincadeira de criança
Cultura
O Globo: 26/07/2009
O girino é o peixinho do sapo.
O silêncio é o começo do papo.
O bigode é a antena do gato.
O cavalo é o pasto do carrapato.
O cabrito é o cordeiro da cabra.
O pescoço é a barriga da cobra.
O leitão é um porquinho mais novo.
A galinha é um pouquinho do ovo.
O desejo é o começo do corpo.
Engordar é tarefa do porco.
A cegonha é a girafa do ganso.
O cachorro é um lobo mais manso.
O escuro é a metade da zebra.
As raízes são as veias da seiva.
O camelo é um cavalo sem sede.
Tartaruga por dentro é parede.
O potrinho é o bezerro da égua.
A batalha é o começo da trégua.
Papagaio é um dragão miniatura.
Bactéria num meio é cultura
Arnaldo Antunes
terça-feira, 15 de março de 2011
"O sonho é a satisfação que o desejo se realize" Sigmund Freud
No terceiro ato, cena 1, Hamlet profere o mais famoso monólogo da peça de Shakespeare, que começa assim:
Ser ou não ser - eis a questão.
Será mais nobre sofrer na alma
Pedradas e flechadas do destino feroz,
Ou pegar-me em armas contra o mar de angústias
E, combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer; dormir;
Só isso. E com sono - dizem - extinguir
Dores no coração e as mil mazelas naturais
A que a carne é sujeita; eis uma cosumação
Ardentemente desejável. Morrer, dormir -
Dormir! Talvez sonhar. Aí esta o obstáculo!
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
Qaundo tivermos escapado ao tumulto vital
Nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão
Que da à desventura uma vida tão longa.
( linhas 55-68)
Ser ou não ser - eis a questão.
Será mais nobre sofrer na alma
Pedradas e flechadas do destino feroz,
Ou pegar-me em armas contra o mar de angústias
E, combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer; dormir;
Só isso. E com sono - dizem - extinguir
Dores no coração e as mil mazelas naturais
A que a carne é sujeita; eis uma cosumação
Ardentemente desejável. Morrer, dormir -
Dormir! Talvez sonhar. Aí esta o obstáculo!
Os sonhos que hão de vir no sono da morte
Qaundo tivermos escapado ao tumulto vital
Nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão
Que da à desventura uma vida tão longa.
( linhas 55-68)
quarta-feira, 9 de março de 2011
Caipirinha de café
50ml de leite de coco
50ml de leite condensado
50ml de cachaça
ou 50ml de vodka
50 ml de café forte
Bata tudo no liquidificador por 20 segundos, sirva com gelo e raspaz de coco.
Sirva em copos fundos.
BaRão vermelho
" Não foi Neruda quem disse: feche os livros e vá viver? Pois fui!"
"Sou feliz em Ipanema .
Encho a cara no Leblon"
Cazuza
Canibais de nos mesmos/ Até que a gente nos coma/...
PorQue a Gente É Asim
"Sou feliz em Ipanema .
Encho a cara no Leblon"
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Canibais de nos mesmos/ Até que a gente nos coma/...
PorQue a Gente É Asim
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