coringa

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sujeito indireto



Quem dera eu achasse um jeito
de fazer tudo perfeito,
feito a coisa fosse o projeto
e tudo já nascesse satisfeito.

Quem dera eu visse o outro lado,
o lado de lá, lado meio,
onde o triângulo é quadrado
e o torto parece direito.
Quem dera um angulo reto.
Já começo a ficar cheio
de não saber quando eu falto,
de ser, mim, indireto sujeito.

para que leda me leia
precisa papel de seda
precisa pedra e areia
para que leia me leda
precisa lenda e certeza
precisa ser e sereia
para que apenas me veja
pena que seja leda
quem quer você que me leia

Esse poema já foi musicado duas vezes. Uma por Moraes Moreira, outra por Itamar Assumpção.
Que tal você?

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